VIGÁRIO ANTONIO JOAQUIM RODRIGUES

BUSTO DE ANTÔNIO JOAQUIM RODRIGUES, NA AV. DIX-SEPT ROSADO. NA MINHA OPINIÃO ESSE BUSTO DEVERIA TER SIDO ERGUIDO NA PRAÇA VIGÁRIO ANTÔNIO JOAQUIM E A ESTÁTUA DE DIX-SEPT NA MENCIONADA  AVENIDA, FICANDO ASSIM, OS HOMENAGEADOS  EM SEUS DEVIDOS LOCAIS 

Nasceu na então Vila de Aracati, Ceará, a 5 de novembro de 1820. Filho de ANTONIO JOAQUIM RODRIGUES  e de VICÊNCIA FERREIRA DA MOTA, pertencente a importante família do Apodi. Ordenado em 1943. Com a criação da Freguesia de Mossoró, posta a mesma em concurso, ANTONIO JOAQUIM, que ainda era diácono, submeteu-se a exame, sendo aprovado Pároco Colado, tomando posse em 1944. Fundado o partido Conservador, pelo novo vigário, começa também a sua brilhante trajetória na política do Rio Grande do Norte. O seu prestígio eleitoral transpõe as fronteiras de Mossoró e se estende por uma parte da província. Foi deputado Provincial em sete mandatos: 1854/55, 1856/57, 1858/59, 1866/67, 1868/69, 1870/71 e 1872/73. Portanto, Vigário ANTONIO JOAQUIM deve ser considerado como o primeiro deputado mossoroense, apesar de não ser filho da terra de Santa Luzia, porém, foi eleito por Mossoró  e trouxe muitos benefícios para nossa cidade, como por exemplo: LEI PROVINCIAL Nº 620, DE 9 DE NOVEMBRO DE 1870, QUE ELEVOU MOSSORÓ A CONDIÇÃO DE CIDADE E NÃO A DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA, TENDO EM VISTA QUE MOSSORÓ CONQUISTOU SUA INDEPENDÊNCIA POLÍTICA PELA LEI PROVINCIAL DE Nº 246, DE 15 DE MARÇO DE 1853, QUE FOI INSTALADO NO DIA 24 DE JANEIRO DE 1854, QUE TEVE COMO PRIMEIRO ADMINISTRADOR O PADRE ANTONIO FREIRE DE CARVALHO (ASSU,12-6-1821) . Faleceu no dia 9 de setembro de 1894. 

FONTE, EM PARTE: LIVRO DE MOSSORÓ, DE JERÔNIMO VINGT-UN ROSADO

DR. ANTONIO DE OLIVEIRA

Dr. ANTONIO DE OLIVEIRA, natural de Mossoró, nascido a  25 de maio de 1887, filho de  JOÃO DAMASCENO DE OLIVEIRA e de AMÉLIA BAZILIANA ALVES DE OLIVEIRA. Colou grau em ciências jurídicas e sociais, em  22 de dezembro  de1909, no Rio de Janeiro. Nomeado auxiliar de auditor de guerra, por ato de 27 de agosto de 1910. Deputado estadual, no governo de JOAQUIM FERREIRA CHAVES. Promotor em Macau, Juiz de Direito de Martins (1918), onde passou apenas seis meses, por ter sido nomeado para o mesmo cargo, na Comarca de Mossoró, em substituição ao Dr. SILVINO BEZERRA. A Estrada de Ferro de Mossoró (extinta) deve à sua ação. Faleceu aos 18 de abril de 1927.

FONTE: LIVRO MOSSORÓ, DE VINGT-UN ROSADO

DR. EUFRASIO MÁRIO DE OLIVEIRA

Nascido a 15 de julho de 1885, filho de  JOÃO DAMASCENO DE OLIVEIRA e de  AMÉLIA BAZILIANA ALVES DE OLIVEIRA. Iniciou seus estudos no colégio 7 de Setembro. Formado pela escola de Direito do Rio de Janeiro, em 1909. Juiz Municipal na cidade de Cangussu-RS. Exerceu a advocacia no município de Macau, onde manteve, com o Dr.  Antonio de Oliveira, seu irmão, a Folha Nova. Deputado estadual no Rio Grande do Norte. Foi Juiz de Direito na Comarca de Mossoró,  no período de 1926 até 27 de abril de 1932, quando faleceu. Era casada com Dona Isaura Marinho de Oliveira. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte

FONTE:  LIVRO DE MOSSORÓ, DE VINGT-UN ROSADO

JOÃO DIONISIO FILGUEIRA - 1º DEPUTADO ESTADUAL MOSSOROENSE

VICE-GOVERNADOR (1900/04,SECRETÁRIO GERAL DO INTERVENTOR FEDERAL DE ANTONIO FERNANDES DANTAS, ASSUMIU NESSA QUALIDADE A CHEFIA DO GOVERNO VÁRIAS VEZES. PRIMEIRO PARLAMENTAR ESTADUAL MOSSOROENSE

João Dionísio Filgueira, natural de Mossoró, nascido a 9 de outubro de 1868, filho de Antonio Filgueira Secundes e de Maria Emília de Souza Filgueira. Fez seus estudos primários em sua terra natal, nas escolas públicas, seguindo em janeiro de 1881 para Recife, onde foi internado no Colégio Curso Primário e Preparatório s, Á Rua da Imperatriz, daquela capital, donde saiu em dezembro de 1884 com todos os preparatórios exigidos para a matrícula na Faculdade de Direito, onde ingressou em março de 1885. Fez seu curso dentro de cinco anos, de modo a receber o grau de bacharel em ciências jurídicas e sociais, em 22 de novembro de 1889. Vindo para o Estado, teve a sua primeira nomeação para Promotor Público da comarca de Santana do Matos, João Dionisio foi Deputado ao Congresso do Estado por duas legislaturas e Vice-governador, de 1900/04. Faleceu em Natal no dia  14 de abril de 1947

ADAUTO MIRANDA RAPOSO CÂMARA - 2º DEPUTADO ESTADUAL DE MOSSORÓ

Adauto Miranda Raposo Câmara, natural de Mossoró, nascido a 14 de março de 1898, filho do professor Teódulo Soares da Câmara e de Aura Augusta de Miranda Câmara. Em dezembro de 1906, com a família, mudou-se para Natal. Na Capital fez os estudos primários com seu pai, ingressando, em 1909, no curso secundário do Atheneu em cujo corpo doccnte o professor Teódulo havia ingressado em 1907. Bacharelou-se em Direito pela Faculdade do recife, em 1923, havendo, porém, colado grau em março de 1942. Em 1912, após o concurso a que se submeteu, foi nomeado praticante de 2ª Classe da extinta Administração dos Correios do Rio Grande do Norte. Em 1916, aprovado em concurso, foi nomeado auxiliar de estações da antiga Repartição Geral dos Telégrafos, tendo sido promovido, em 1918, a telegrafista de 5ª classe, e em 1925, a telegrafista de 4ª classe. Em 1919 foi nomeado para reger, interinamente, a cadeira de História do Brasil do Atheneu. Em virtude de concurso, foi promovido efetivamente na referida cadeira, em 1920. Além desta disciplina, lecionou, quando da aposentadoria do professor João Tibúrcio, a cadeira de Português. Em 1930, devido aos sucessos políticos conhecidos, foi obrigado a abandonar sua cátedra, que exerceu por 11 anos, tendo sido declarado professor avulso. Representou Natal como Deputado à Assembléia Legislativa, no período de 1924 a 1927. Foi Deputado à Assembléia Constituinte de 1926. Durante a legislatura de que fez parte, serviu como 1º secretário e líder. Em 1928, perdeu o mandato por ter aceitado o cargo de diretor do Departamento de Segurança Pública, no Governo de Juvenal Lamartine, no qual esteve desde 8 de janeiro de 1928 até 5 de outubro de 1930. Entrou para o corpo racional de A República, em 1924. Em 1930, foi nomeado para exercer as funções de diretor de Imprensa Oficial, cumulativamente com as de Chefe de Polícia. Exerceu o cargo de redator-secretário de A Republica, de Natal, de que foi proprietário o Coronel Francisco Cascudo. Nas lides do jornalismo iniciou-se desde muito cedo, quando ainda cursava o Atheneu. Calaborou então, nas várias revistas e jornais dos numerosos grêmios de estudantes que havia no Natal daquele tempo. Faleceu no Rio de Janeiro a 17 de outubro de 1952.